Concurso de Poesia - 3º Ciclo
Rua da Freixa,
Ode a Quem sofreu
Robusta a Freixa
Que deu origem
Ao rio da minha aldeia
Leito da nascença, da descoberta
Do desespero, da morte.
Também eu o percorri
Também nele mergulhei
Também eu sou a Freixa
Que o viu nascer
Quem sobe à torre
Para onde seus mil ramos apontam
Conhece-la como a Torre
Daqueles que amam
Mas quando acontece
Que esta aprisiona
O carrasco que corre,
Para fazer sofrer
Marca apenas a sentença, (de novo surpreendente)
De quem sonha, de quem sofre
Para ali permanecer.
A Freixa, agora intemporal
Promete embalar Quem a deixou
Violada, Usurpada
Assegura o Rio de que nada mudou.
Mariana Araújo, 9º A, Nº 21
Comentários