Maria Velho da Costa | In memoriam

Maria Velho da Costa, Prémio Camões em 2002, morreu no sábado, aos 81 anos.
Considerada pela investigação literária uma das vozes renovadoras da literatura portuguesa desde a década de 1960, é autora de conto, teatro, mas sobretudo de romance, com obras como "Maina Mendes" (1969), "Casas Pardas" (1977), "Lucialima" (1983), "Missa in albis" (1988) e "Myra" (2008).
Com Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno, escreveu "Novas Cartas Portuguesas" (1972), uma obra literária que denunciava a repressão e a censura da ditadura do Estado Novo, que exaltava a condição feminina e a liberdade de valores para as mulheres, e que valeu às três autoras um processo judicial, suspenso depois da revolução de 25 de Abril de 1974.

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