PNL | Um livro por semana | Um livro… uma declaração sublime aos livros.


“Nesta história tempestuosa os livros também têm um papel importante. Quando Marco António julgava estar prestes a governar o mundo, quis deslumbrar Cleópatra com um presente. Sabia que o ouro, as joias ou os banquetes não conseguiriam acender uma luz de assombro nos olhos da sua amante, porque ela se tinha habituado a esbanjá-los diariamente. Certa vez, durante uma madrugada alcoólica, num gesto de ostentação provocadora, ela dissolveu uma pérola de tamanho fabuloso em vinagre e bebeu-a. Por isso, Marco António escolheu um presente do qual Cleópetra não poderia desdenhar com um ar aborrecido: pôs aos seus pés duzentos mil volumes para a Grande Bibloteca. Em Alexandria, os livros eram combustível para as paixões.”

Este é um livro sobre a história dos livros, da palavra e da leitura. Das batalhas que se travaram (e ainda travam) por e com livros. Do papel mágico que estes objetos têm nas nossas vidas. Da sua evolução e das suas muitas formas ao longo dos séculos. Mas é sobretudo uma apaixonada declaração de amor à palavra escrita, à literatura e à leitura, às bibliotecas e às escolas; uma declaração de amor aos livros.

«O Infinito Num Junco», de Irene Vallejo, foi o livro mais vendido em Espanha durante o confinamento, aclamado pela crítica espanhola e internacional e é um livro muito premiado (Prémio El Ojo Crítico de Narrativa; Prémio Las Librerías Recomiendan na categoria de não ficção; Prémio Acción Cívica para melhor obra de não ficção; Prémio Nacional d'Assaig 2020; Prémios de Novela Histórica Hislibris na categoria de não ficção; Prémio Búho para melhor livro).

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